“Agora que pus no papel, posso começar a me esquecer”: sujeito, memória e representação nas autobiografias e diários de w. B. Yeats
DOI:
https://doi.org/10.18309/anp.v1i43.1058Palavras-chave:
W. B. Yeats (1865-1939), Autobiografia, Diários, Escritas de si, Estudos IrlandesesResumo
Partindo de uma discussão do crescente interesse que as escritas de si têm despertado tanto na crítica quanto no público leitor, o presente artigo foca em aspectos teóricos que distinguem a prática do escritor irlandês W. B. Yeats em dois gêneros de escrita auto/biográfica: a autobiografia propriamente dita e o diário. Propõe-se análise que bebe de fontes teóricas de diversos contextos nacionais para atualizar o público brasileiro acerca das discussões que compõem a fortuna crítica deste importante autor das literaturas anglófonas. Yeats se apresenta como um sujeito exemplar para investigar-se a constituição do sujeito-escritor, as (im)possibilidades da memória e sua representação no espaço da escrita, em função da riqueza de seu acervo, da tradição dos estudos genéticos e biográficos que sempre caracterizaram a crítica yeatsiana e por sua própria preocupação com essas questões, presente em todos os gêneros de sua extensa obra.
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