Considerações sobre semiótica pragmática: contraponto com a teorização linguística
DOI:
https://doi.org/10.18309/anp.v1i48.1244Palavras-chave:
Pragmática, Semiótica, Signo, Interação, ContextoResumo
Neste artigo, temos como objetivo discutir os princípios da Semiótica pragmática com vistas a traçar um paralelo entre essa teoria e o aparato pragmático considerado pela Linguística – particularmente, aquele que, em seus diferentes matizes, orienta as disciplinas da Enunciação. Refletimos sobre a natureza pragmática da Semiótica proposta por Charles Sanders Peirce, confrontando-a com os princípios orientadores de algumas disciplinas linguísticas. Destacamos o aspecto principal da teoria perciana – a natureza triádica do signo – para, a partir daí, identificarmos qual o escopo do termo “pragmático” em tal proposta. Mostramos como essa vertente pode ser aplicada ao estudo das diferentes semioses, a partir das matrizes do pensamento e da linguagem (SANTAELLA, 2005). Finalmente, destacamos as diferenças fundamentais entre a Linguística e a Semiótica, no que tange ao caráter pragmático, salientando que a manutenção desse caráter tal como se configura na Linguística demanda especificidades não consideradas no tratamento proposto pela Semiótica. Assumindo que a natureza multifocal do objeto de estudo dos “linguistas dos usos” – os sentidos – reclama um tratamento interdisciplinar, defendemos, que informar-se sobre como outras áreas do saber tratam dos processos de significação a partir de um recorte pragmático é necessário para aprimorar os instrumentos e métodos em Linguística.Downloads
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