@article{Pereira_2016, title={RELIGIÃO E VIOLÊNCIA EM A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA}, volume={1}, url={https://anpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/947}, DOI={10.18309/anp.v1i41.947}, abstractNote={<p>Este artigo busca refletir sobre a configuração da violência no conto <em>A hora e a vez de Augusto Matraga</em>, de Guimarães Rosa. Ao creditar importância aos condicionantes históricos para entender a natureza brutal da sociedade sertaneja, destacamos em nossa análise como a religião edifica uma nova forma de opressão, operando contra os princípios éticos e morais que definem a subjetividade do protagonista. Os pressupostos teóricos antevistos no livro <em>Origem do drama trágico alemão</em>, de Walter Benjamin, em cujos fundamentos a alegoria, em liame com a perspectiva dialética, se alça como categoria analítica, embasaram a leitura do relato rosiano. Concluímos que, ao abandonar as práticas cristãs e se voltar para a face secular do sertão, a formação pietista de Augusto Matraga foi insuficiente para redimir as atribulações de sua alma. Para aceitar o fardo que era viver em um espaço social profanado pela história e abandonado por Deus, a morte se insurge como um espelho que reflete os contornos mais luminosos de sua redenção.</p><p> </p><p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/"><img src="http://i.creativecommons.org/l/by/3.0/80x15.png" alt="Creative Commons License" /></a><span> </span><br /><span>This work is licensed under a </span><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/">Creative Commons Attribution 3.0 License</a><span>.</span></p>}, number={41}, journal={Revista da Anpoll}, author={Pereira, João Batista}, year={2016}, month={dez.}, pages={128–137} }