Augusto’s non serviam

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18309/ranpoll.v52i3.1668

Keywords:

Non serviam, Refusal, Innovation, Rigor, Anti-poetry

Abstract

Augusto de Campos’ poesia da recusa, in the tradition of Huidobro’s 1914 manifesto non serviam, directs his poetic universe. It defines a position of esthetic independence, against commercialization, against traditional rhetoric and against discursive poetry. Augusto allies himself with independent and innovative poets of all time periods who respect the rigor of composition. His non-conformist mini-book NÃO reinforces a negative positive that supports difference, while reflecting broad currents of demolition practiced by the historical vanguards. A creative verbivocovisual tension runs throughout his works. Augusto’s poetry of refusal covers an esthetic and social program that justifies the “anti,” “antipoetry,” and writing “on the margin of the margin” lying at the nerve center of poetic and social consciousness of vanguardist poetics.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BEVERLY, John. Against Literature. Minneapolis: U. Minnesota Press, 1993.

CAMPOS, Augusto de. À Margem da Margem. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

CAMPOS, Augusto de. O anticrítico. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

CAMPOS, Augusto de. despoesia. 2ª. edição revista. São Paulo: Perspectiva, 2016.

CAMPOS, Augusto de. Linguaviagem. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

CAMPOS, Augusto de. Não. Edição particular, 1990.

CAMPOS, Augusto de. NÃO poemas. São Paulo: Perspectiva, 2003.

CAMPOS, Augusto de. Outro. São Paulo: Perspectiva, 2015.

CAMPOS, Augusto de. poesia antipoesia antropofagia. São Paulo: Cortez & Moraes, 1978.

CAMPOS, Augusto de. poesia da recusa. São Paulo: Perspectiva, 2006.

CAMPOS, Augusto de. verso reverso controverso. São Paulo: Perspectiva, 1978.

CAMPOS, Haroldo de. A Arte no Horizonte do Provável. São Paulo, Perspectiva, 1969.

CAMPOS, Haroldo de. Galáxias. São Paulo: Editora Ex Libris, 1984.

CAMPOS, Haroldo de. Os melhores poemas de Haroldo de Campos. Seleção de Inês Oseki Dépré. São Paulo: Global, 1992.

CAMPOS, Haroldo de. A obra de arte aberta. Teoria da Poesia Concreta. São Paulo: Duas Cidades, 1975, p. 30-33. Pub. Diário de São Paulo (7 mar. 55).

CAMPOS, Haroldo de. “Poesia concreta – linguagem - comunicação.” Teoria da Poesia Concreta. São Paulo: Duas Cidades, 1975, p. 70-85. Pub. Jornal do Brasil, Suplemento dominical (28 abr. 57; 5 maio 57).

CAMPOS, Haroldo de. “A temperatura informacional do texto.” Teoria da Poesia Concreta. São Paulo: Duas Cidades, 1975, p. 136-148. Pub. Revista do Livro, v. 18 n. 5, 1960.

CAVALCANTE, Ana Luísa; BARROS, Vanessa; ROCHA, Paula; PEREIRA, Francisco; PERASSI, Richard; REMOR, Carlos. Epistemologia da imagem: o concreto, o abstrato e a metáfora das imagens da organização. Projética: Revista Científica de Design, v. 3, n. 1, 2012, p. 183-192.

GÓMEZ, Isabel. Anti-Surrealism? Augusto de Campos ‘Untranslates’ Spanish-American Poetry. Mutatis Mutandis, v. 11, n. 2, 2018, p. 376-399.

MENDES, Murilo. Transístor: Antologia de Prosa, 1931-1974. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

PERLOFF, Marjory. Writing as Re-Writing: Concrete Poetry as Arrière-Garde. Ciberletras, v. 17, 2007.

PICCHIONE, John. Baroque Poetry in Italy: Deception, Illusion, and Epistemological Shifts. In: BOLDT-IRONS, Leslie; FEDERICI, Corrado; VIRGULTI, Ernesto. (Orgs.). Disguise, Deception, Trompe-l’oeil. New York: Peter Lang, 2009. p. 61-70.

SENA, Jorge de. A literatura inglesa. Lisboa: Cotovia, 1989.

SENA, Jorge de. Metamorfoses. Lisboa: Moraes, 1963.

SHELLHOUSE, Adam. Anti-literature: the politics and limits of representation in modern Brazil and Argentina. Pittsburgh: U. Pittsburgh Press, 2017.

SONTAG, Susan. Against Interpretation. London: Vintage, 1994.

TORRES POVEA, Camila. ¡El NO, no significa nada! Herencia, v. l4, n. 4, 2013, p. 157-60.

Published

2021-12-31

How to Cite

Jackson, K. D. (2021). Augusto’s non serviam. Revista Da Anpoll, 52(3), 11–28. https://doi.org/10.18309/ranpoll.v52i3.1668

Issue

Section

Escritores e escritoras de Língua Portuguesa: Augusto de Campos