From the enunciable to the visible and from the visible to the enunciable

the scintillations and reverberations in feminist movements/manifestations

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i2.1788

Keywords:

Statements, Visibilities, Enclosures, Desire, Freedom

Abstract

Gilles Deleuze, in 1985, at the University of Paris, in a course entitled Michel Foucault: The historical formations, in which he taught a total of 08 classes with the proposal of trying to answer what knowledge is, tried to show it as something formed from discourses (statement regimes) and from what is visible (visibilities), which, in the Archeology of Knowledge, Foucault (2002) called a non-discursive field, system or domain. In this article, we analyze three images of feminist movements/manifestations with the goal of trying to see what types of enclosures they mobilized and are mobilizing against. We also try to understand the driving force that illuminates these movements/manifestations, performing a look conversion process to capture the statement and, therefore, also the visibility, to reflect on the interrelation of the visible with the sayable on women’s conducts conduction, produced historically. The analysis therefore is managed by the theoretical/procedural postulates of The Archeology of Knowledge, but inspired by Deleuze's reading of the mentioned work. Researchers such as Margareth Rago, Tânia Navarro Swain, Krüger Junior, among others, also contribute to the reflections that are made.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Ana Christina de Pina Brandão, Universidade Federal de Catalão, Catalão, Goiás, Brasil

Mestre em Letras e Linguística (UFG).

Antonio Fernandes Júnior, Universidade Federal de Catalão, Catalão, Goiás, Brasil

Doutor em Letras (UNESP).

References

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. Djamila Ribeiro (coord.). São Paulo: Pólen, 2019. (Coleção Feminismos plurais).

BERTH, Joice. Empoderamento. Djamila Ribeiro (coord.). São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. (Coleção Feminismos plurais).

BRANDÃO, Ana Christina de P. O acontecimento discursivo do “feminejo”: uma reflexão sobre o empoderamento e os regimes de verdade nas canções de Marília Mendonça. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2020. Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10815. Acesso em 05 out. 2020.

DELEUZE, Gilles. Os estratos e as formações históricas: o visível e o enunciável (saber). In: DELEUZE, Gilles. Foucault. Tradução Cláudia Sant’São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 57-77.

DELEUZE, Gilles. Michel Foucault: as formações históricas. Tradução: Cláudio Medeiros, Mario A. Marino. São Paulo: n-1 edições e editora filosófica politeia, 2017. Disponível em: https://laboratoriodesensibilidades.wordpress.com/2019/12/11/deleuze-acerca-das-formacoes-historicas-em-foucault-transcricao-de-oito-aulas-em-portugues/. Acesso em: 05 abr. 2021.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e Tradução de Roberto Machado. São Paulo: Graal, 1985.

FOUCAULT, Michel. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, Hubert L.; RABINOW, Paul. Michel Foucault, uma trajetória filosófica (para além do estruturalismo e da hermenêutica). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. p. 231-249.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.

FOUCAULT, Michel. A ética do cuidado de si como prática da liberdade. In: MOTTA, Manoel Barros da (org.). Ética, sexualidade, política. Tradução de Elisa Monteiro e Inês Autran Dourado Barbosa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. (Coleção Ditos & Escritos V).

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. Tradução de Laura Frago de Almeida Sampaio. São Paulo: Loyola, 2006.

FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população. Curso no Collège de France (1977-1978). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FOUCAULT, Michel. História da loucura na época clássica. Trad. José Teixeira Coelho Neto. São Paulo: Perspectiva, 2013.

FOUCAULT, Michel. Sobre a genealogia da ética: um resumo do trabalho em curso. In: MOTTA, Manoel Barros da (org.). Genealogia da ética, subjetividade e sexualidade. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014. (Coleção Ditos & Escritos IX).

FOUCAULT, Michel. Subjetividade e verdade. Curso no Collège de France (1980-1981). Tradução de Rosemary Costhek Abílio. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2016.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e J.A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e terra, 2017.

KRÜGER JUNIOR, Dirceu A. O conceito de desejo em Michel Foucault como um dispositivo político na perspectiva de fundamentação de um “tornar-se outro”. Revista Seara Filosófica, Pelotas, RS, n 21, pp 89-104, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/searafilosofica/article/view/19764/12907Acesso em: 29 jan. 2022

LIMA, Juliana D de. Feminismos: origens, conquistas e desafios no século 2. Nexo Jornal. 03 dez. 2020. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/explicado/2020/03/07/Feminismo-origens-conquistas-e-desafios-no-s%C3%A9culo-21. Acesso em: 12 jan. 2022

MARTINS, Maria Marta. O dispositivo de menoridade e as formas de governo das condutas na contemporaneidade. Tese. (Doutorado em Letras e Linguística) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2020. Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10426. Acesso em: 02 out. 2020

OKSALA, Johanna. O sujeito neoliberal do feminismo. In: RAGO, Margareth; PELEGRINI, Maurício (coord.). Neoliberalismo, feminismos e contracondutas: perspectivas foucaultianas. São Paulo: Intermeios, 2019. (Coleção Entregêneros).

PINTO, Célia Regina. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2003. (Coleção História do povo brasileiro).

RAGO, Margareth. Foucault em defesa de Eva. In: RAGO, Margareth; PELEGRINI, Maurício (coord.). Neoliberalismo, feminismos e contracondutas: perspectivas foucaultianas. São Paulo: Intermeios, 2019. p. 175-189. (Coleção Entregêneros).

REDE BRASIL ATUAL. ‘Marcha das Vadias’, em São Paulo, critica o machismo. 04 jun. 2011. Foto de: Danilo Ramos. Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2011/06/marcha-das-vadias-em-sao-paulo-faz-forte-critica-ao-machismo/. Acesso em: 13 jan. 2022.

RESENDE, Milka de O. Movimento sufragista. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/movimento-sufragista.htm. Acesso em: 13 jan. 2022

Rossi, Aline. 52 anos do protesto que não queimou sutiãs. Feminismo com Classe. 09 set. 2020. Disponível em: https://feminismoclasse.medium.com/52-anos-do-protesto-que-n%C3%A3o-queimou-suti%C3%A3s-f38faf5349e1. Acesso em: 13 jan. 2022

SOUSA, Kátia M, BRANDÃO; Ana Christina de P. “O ‘feminejo’ agrega, a esquerda perde aliados importantes”: as posiçoes-sujeito mobilizadas em um artigo de opinião da mídia digital em reflexão frente à análise de enunciados de canções do “feminejo”. In: CUTRIM, Ilza G; ARANHA, Marize B R e CRUZ, Mônica da S. Estudos da Linguagem: Instrumentos teóricos e metodológicos, Vol II. Maranhão: EDUFMA, 2022, no prelo.

SWAIN, Tania N. Mulheres indômitas e malditas: a loucura da razão. In: MUCHAIL, Salma; FONSECA, Marcio A.; VEIGA-NETO, Alfredo (org.). O mesmo e o outro: 50 anos de História da Loucura. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. (Coleção Estudos foucaultianos).

Published

2022-09-06

How to Cite

Brandão, A. C. de P., & Fernandes Júnior, A. (2022). From the enunciable to the visible and from the visible to the enunciable: the scintillations and reverberations in feminist movements/manifestations. Revista Da Anpoll, 53(2), 298–314. https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i2.1788

Issue

Section

Por uma análise foucaultiana dos discursos