William Blake e as vozes proféticas da tradição dissidente

Autores

  • Juliana Steil Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul,

DOI:

https://doi.org/10.18309/anp.v47i1.1178

Palavras-chave:

William Blake, Poesia profética, Tradição dissidente, Radicalismo

Resumo

Em Fearful Symmetry, Frye menciona a necessidade de desfazer o “mito de que Blake é uma anomalia literária” (FRYE, 1990, p. 147). Considerando que persistem ressonâncias deste mito, este artigo explora a afinidade entre a obra poética de William Blake e a tradição dissidente inglesa, uma relação raramente discutida pela crítica do poeta no Brasil. O artigo revisa a literatura existente sobre o assunto e, destacando os trabalhos de Mee (1992, 1994, 2003) e de Makdisi (2003), avalia a inclinação antinomiana dos escritos de Blake para explicar as ideias de “profeta” e de “profecia” assumidas em seus poemas proféticos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juliana Steil, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul,

Possui graduação em Letras pela Universidade do Vale do Itajaí (2004), mestrado e doutorado em Estudos da Tradução pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007; 2011). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas de Língua Inglesa e de Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: poesia, tradução, adaptação de clássicos, relações entre palavra e imagem, William Blake.

Downloads

Publicado

2018-12-31

Como Citar

Steil, J. (2018). William Blake e as vozes proféticas da tradição dissidente. Revista Da Anpoll, 1(47), 37–45. https://doi.org/10.18309/anp.v47i1.1178

Edição

Seção

SEÇÃO LITERATURA