Corpo e designação

considerações teórico-analíticas sobre o funcionamento discursivo do corpo como unidade designativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18309/ranpoll.v55.1857

Palavras-chave:

Análise Materialista de Discurso, Corpo como unidade designativa, Gesto discursivo-corporal, Efeito de sentido

Resumo

Neste texto, nossa atenção volta-se para duas noções teóricas, corpo e designação, necessárias à interpretação de dois gestos corporais. Trata-se de gestos realizados com a mão, os quais remetem à representação gráfica da letra L e/ou à representação de uma arma de fogo que funcionam discursivamente, a nosso entender, como uma tomada de posição do sujeito e (re)produzem sentidos de identificação à “x” e de antagonismo à “y”. Por isso, a questão que se coloca é: como o corpo pode constituir-se como unidade designativa? Nessa leitura, com aporte teórico na Análise Materialista de Discurso, de Michel Pêcheux, ao mobilizarmos a memória, entendemos tais gestos como gestos discursivo-corporais que produzem o efeito de designação em determinadas condições de produção.

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Biografia do Autor

Naiara Souza da Silva, Universidade Federal do Pampa

Doutora em Letras pela UFPel (2018). Mestre em Letras pela UCPel (2014). Docente na Universidade Federal do Pampa (Unipampa), câmpus Jaguarão-RS.

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Publicado

2024-04-30

Como Citar

Souza, M. J. de, & Silva, N. S. da. (2024). Corpo e designação: considerações teórico-analíticas sobre o funcionamento discursivo do corpo como unidade designativa. Revista Da Anpoll, 55, e1857. https://doi.org/10.18309/ranpoll.v55.1857

Edição

Seção

Estudos Linguísticos