Políticas linguísticas e a Educação Profissional e Tecnológica
Língua Portuguesa e Educação Humanizadora
DOI:
https://doi.org/10.18309/ranpoll.v52i2.1561Palavras-chave:
Políticas linguísticas, Educação Profissional e Tecnológica, Língua Portuguesa, Educação HumanizadoraResumo
O artigo tem por objetivo discutir a respeito de políticas linguísticas relacionadas à Educação Profissional Tecnológica, ou seja, as diretrizes curriculares que fundamentam o ensino superior tecnológico, bem como apresentar uma proposta de educação humanizadora para o ensino de Língua Portuguesa. Essa investigação corresponde a uma pesquisa em estágio supervisionado de pós-doutorado, intitulada “Educação Profissional e Tecnológica e ensino de Língua Portuguesa (LP) em tempo de crise: perspectivas, interfaces e desafios para uma Educação Humanizadora. Na seção 1, apresenta-se a discussão a respeito dos paradigmas educacionais (FAZENDA et al., 2008; BRASIL, 2000; 2017) que nortearam o ensino de Língua Portuguesa no cenário tecnológico (Diretrizes Curriculares para a Educação Profissional e Tecnológica, a LDB/71, a LDB/2017, o Programa Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH). Na seção 2, a discussão se refere às políticas linguísticas (RAJAGOPALAN, 2003; 2013; LAGARES; 2018) para melhor elucidar uma concepção de educação linguística crítica no ensino de língua materna. Na seção 3, objetiva-se destacar uma proposta para uma Educação Humanizadora, no contexto do ensino superior tecnológico, com uma reformulação de matrizes curriculares de cursos tecnológicos para a Língua Portuguesa. A proposta é a reflexão sobre uma concepção de educação linguística crítica que se comprometa com a diversidade e a formação humana (BAKHTIN, 1992; FREIRE, 1987; 1992; 1997).
Downloads
Referências
BAKHTIN, Mikhail (1929). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: HUCITEC, 1992.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, P. Pedagogia da esperança. São Paulo: Paz e Terra. 1992.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 28 mar. 2020.
BRASIL. LDB: Lei 5692/71. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Disponível: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-11-agosto-1971-357752-norma-pl.html. Acesso em: 12 ago. 2020.
BRASIL. LDB: Lei 9394/96. Lei de diretrizes e bases da educação nacional – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação. Catálogo nacional de cursos superiores de tecnologia. Brasília/DF. Ministério de Educação e Cultura. 3.ed. 2016. Disponível: http://portal.mec.gov.br/catalogo-nacional-dos-cursos-superiores-de-tecnologia-. Acesso em: 12 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação. Educação profissional – referenciais curriculares nacionais da educação profissional de nível técnico. Brasília, 2000. Disponível: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/introduc.pdf. Acesso em: 12.ago.2020.
BRASIL. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2007. 76 p. Disponível: http://portal.mec.gov.br/docman/2191-plano-nacional-pdf/file. Acesso em: 12 ago. 2020.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular – Ensino Médio. Brasília/DF. Ministério de Educação e Cultura. 2017. Disponível: http://portal.mec.gov.br/docman/abril-2018-pdf/85121-bncc-ensino-medio/file. Acesso em: 05 abr. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Brasília/DF. Ministério de Educação e Cultura, 2000. 71 p. Disponível: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf. Acesso em: 09 fev. 2021.
FAZENDA, I (org.). O Que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008.
GERALDI, W (org.); ALMEIDA J.; LEITE, L. C. M.; OSAKABE, H.; POSSENTI, S.; SILVA, L. L. M.; FONSECA, M. N. G.; BRITTO, L.P.L. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
LAGARES, C. X. Qual política linguística – desafios glotopolíticos contemporâneos. São Paulo: Parábola, 2018.
NUNES, R. H. Abordagem (sócio)histórica e emancipatória em educação: diálogo entre Bakhtin e Freire. In PEREIRA, A.L; SOUZA, A.C; BRÍGIDO, E; GABRIEL, F.A; MARTINEZ, F.W. (Orgs.). Ágora: fundamentos epistemológicos e pesquisas avançadas em educação. Rio de Janeiro: Editora Multifoco, 2019.
RAJAGOPALAN, K. Por uma linguística crítica: linguagem, identidade e questão ética. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. p.144.
RAJAGOPALAN, K. Política linguística: do que é que se trata, afinal? In NICOLAIDES, C.; SILVA, K. A; TILIO, R., ROCHA, H. Cl. (Orgs.). Política e Políticas Linguísticas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2013. p. 19-42.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista da Anpoll
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os trabalhos publicados na Revista da Anpoll são licenciados sob os termos da licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Assim, os/as autores/as ou terceiros podem copiar e redistribuir o material licenciado em qualquer suporte ou formato, e remixar, transformar, ou criar a partir do material desde que sejam dados os devidos créditos ao trabalho original. Ressalta-se que a redistribuição, transformação ou criação, de iniciativa de dos/as autores/as ou de terceiros, deve mencionar a precedência de sua publicação neste periódico, citando-se o volume, número e data desta publicação.